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Comunicado AIPC sobre a redução da alíquota do imposto de importação aplicável às amêndoas de cacau não torradas

A Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau – AIPC esclarece que apresentou ao Ministério da Economia pleito no qual solicita a redução da alíquota do imposto de importação aplicável às amêndoas de cacau não torradas (cacau inteiro ou partido, em bruto), classificadas no destaque da NCM 1801.00.00, de forma temporária e com limite quantitativo pré-definido.

A medida se baseia na insuficiência histórica da oferta brasileira para atender a demanda do Brasil, cenário que foi significativamente agravado pela redução na produção do país na safra 2020/2021. Ainda que a presente safra temporã da Bahia, que se encerra agora em setembro, tenha apresentado um resultado positivo, a produção brasileira de amêndoas de cacau continua insuficiente para atender a capacidade instalada da indústria moageira brasileira.

A medida pleiteada não gera impacto negativo para a competitividade da amêndoa nacional e baseia-se em uma avaliação do próprio Ministério da Agricultura de que a falta de oferta de amêndoas durará até, pelo menos, 2025. Desta forma, o pedido da AIPC é por uma redução temporária, durante o período de 12 meses, e sujeita a uma cota de 86 mil toneladas.

A indústria processadora mantém um importante parque fabril na Bahia, nas cidades de Ilhéus e Itabuna, e para sua manutenção, precisa de volume de produção ao longo de todo o ano. Caso o setor não tenha amêndoas de cacau suficientes para operar em qualquer parte do ano, será preciso reduzir a capacidade de produção, cortar custos, reduzir ofertas de emprego, enfraquecendo a cadeia de suprimentos de cacau e impactando na economia das regiões produtoras.

No último dia 10 de Setembro, a Câmara Setorial do Cacau do Ministério da Agricultura deliberou sobre consulta realizada pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI), do mesmo ministério, acerca do pleito da AIPC. Na opinião de parte dos membros da Câmara, na grande maioria representantes dos produtores de cacau, o pleito não deve ser aprovado pela SRI, pois na opinião deles não existe risco de desabastecimento. 

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A análise realizada pela consultoria técnica da Câmara Setorial do Cacau computa volumes importados anteriormente para argumentar que existe volume suficiente de cacau disponível no Brasil. No entanto, o fato da indústria nacional ser dependente da importação de amêndoa de cacau é prova consistente do déficit de oferta de amêndoas de cacau.

Respeitamos a posição dos representantes dos produtores, mas não podemos nos furtar de alertar que existe uma situação de déficit de oferta de amêndoas nacionais para a produção de derivados para atender a produção de chocolates, biscoitos, achocolatados e outros produtos. 

Continuamos dialogando com todos os elos da cadeia de suprimento de cacau, bem como com os órgãos governamentais para superar essa situação.

As indústrias processadoras de cacau no Brasil têm implementado e continuarão implementando diversas iniciativas para fomentar a cadeia de suprimentos de cacau nacional e garantir sua sustentabilidade de ponta a ponta. A AIPC, e suas associadas, por exemplo, apoiam o CocoaAction Brasil, iniciativa que tem por objetivo apoiar o desenvolvimento acelerado da cadeia cacaueira do Brasil. Mesmo assim, as iniciativas em curso não conseguirão, no curto prazo, dar conta do maior desafio atual para o setor, que é tornar o Brasil autossuficiente na produção de amêndoas de cacau.

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda