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Agronegócio avança em tecnologia e ainda tem espaço para inovar, por Joel Risso

A tecnologia tem transformado o modo como os alimentos são produzidos. Com isso, temos a oportunidade de retirar mais matéria-prima de áreas menores, conhecer os espaços rurais e tomar decisões baseadas em dados. Essas ações possibilitam fazer intervenções pontuais, tornando a operação agrícola mais eficiente e sem desperdícios, além de cuidar melhor dos recursos naturais. É nesse contexto de transformações aceleradas puxadas pela tecnologia que as Agtechs brasileiras ajudam a construir um cenário de rápidas transformações. Basta notar que, de acordo com o estudo Radar Agtech Brasil 2020/2021 elaborado em parceria entre Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens Research and Consulting, com apoio do Ministério da Agricultura, o Brasil teve um aumento de 40% em Agtechs ativas em relação ao levantamento anterior.

Com as Agtechs ocupando mais espaço no mercado, temos ainda mais fôlego e  velocidade para inovar. As startups oferecem sistemas (softwares e hardwares), sensores, equipamentos, biotecnologia e diversas outras soluções que auxiliam o agro nacional a produzir melhor e em maior quantidade. Segundo os dados do Tech Report 2020, estudo realizado pelo Observatório da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e pela Neoway, com apoio da Finep, essas empresas tiveram faturamento de R$ 219 milhões em 2019, somente em Santa Catarina. Além disso, a pesquisa Radar Agtech Brasil 2020/2021, apontou que o estado possui a maior proporção do País de startups do setor a cada 100 mil habitantes.

Apesar dos desafios econômicos ocasionados pela pandemia, em 2020, o agronegócio brasileiro alcançou um crescimento recorde de 24,31% no Produto Interno Bruto (PIB), em relação a 2019. O resultado continuou positivo no primeiro trimestre deste ano, quando houve uma alta de 5,35%. Essa tendência só não se manteve no segundo trimestre por causa dos graves problemas de estiagem que afetaram especialmente a produção de milho segunda safra em estados como Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. Os fatores que levaram a esse resultado expressivo no agronegócio brasileiro são diversos, como a alta de commodities agrícolas no mercado internacional e a adoção acelerada de tecnologia, impulsionada pela pandemia. 

Já os produtores tiveram que se adaptar e reinventar, profissionalizando e tornando-se empresários rurais ainda mais capacitados. Isso acontece em razão de uma crescente exigência do mercado para integrar tecnologias e adotar melhores práticas de produção ambientalmente sustentáveis e socialmente justas, gerando mais resultados e sustentabilidade para o  negócio.

Prova disso aparece em uma pesquisa da consultoria McKinsey, realizada neste ano, que apontou que 46% dos produtores rurais consultados preferem canais digitais para a compra de seus insumos. Além disso, vimos a mudança de ações como fiscalização e vistorias, antes realizadas por visitas presenciais e que foram adaptadas, com alternativas baseadas em imagens de satélite, por exemplo. 

O agronegócio brasileiro mostrou que está pronto para os desafios do futuro. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentos (FAO), até 2050, a população mundial irá atingir mais de 9 bilhões de pessoas e para atender esse acréscimo será preciso aumentar a produção de alimentos em 70%, sendo o Brasil responsável por 40% desse montante. Para dar conta desse desafio e seguir avançando no campo, a solução é impulsionar a tecnologia como a principal aliada do setor, garantindo mais produtividade com menos recursos.

Os avanços tecnológicos levarão o País a ser cada vez mais reconhecido pela excelência de sua produção agrícola. Assim, será possível avançar com sustentabilidade, qualidade e num ritmo ainda mais acelerado.

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda