Nesta terça-feira (1), na ICE Futures US, em Nova Iorque, os contratos de arábica com vencimento em setembro próximo fecharam em baixa de 815 pontos, a US$ 2,9195 por libra peso. Na ICE Europe, em Londres, os contratos para setembro próximo, fecharam em alta de 40 dólares, a US$ 3660 por tonelada. O dólar fechou em alta de 0,50%, valendo R$ 5,4610.
Para o café, começou hoje, dia 1º de julho, o ano safra brasileiro 2025/2026, com as cotações em Nova Iorque e Londres oscilando forte. Os contratos de arábica, na ICE Futures US, encerraram o dia abaixo dos três dólares por libra peso, com perdas expressivas. Os de robusta, na ICE Europe, fecharam o pregão com boas altas.
Os contratos de arábica com vencimento em setembro próximo na ICE Futures US, em Nova Iorque, oscilaram hoje 1.200 pontos entre a máxima e a mínima. Bateram em US$ 3,0000 na máxima do dia, em queda de 10 pontos. Fecharam valendo US$ 2,9195 com perdas de 815 pontos. Ontem recuaram 365 pontos, Caíram 1.130 pontos na semana passada e 3.095 pontos na semana anterior à passada. Somaram queda de 3.970 pontos no mês de junho e de 5.355 pontos no mês de maio. Em 2025, até o fechamento da última sexta-feira, dia 27, estes contratos para setembro próximo somavam alta de 175 pontos.
Na ICE Europe, os contratos de robusta para setembro próximo bateram, na máxima do dia, em 3.701 dólares por tonelada, em alta de 81 dólares. Fecharam o pregão valendo 3.660 dólares, em alta de 40 dólares. Ontem recuaram 41 dólares. Caíram 76 dólares na semana passada e 550 dólares na semana anterior à passada. Somaram queda de 843 dólares no mês de junho e de 853 dólares no mês de maio. Em 2025, desde o dia 28 de janeiro, até a última sexta-feira, dia 27, esses contratos de robusta para setembro próximo acumulavam queda de 1.683 dólares por tonelada.
Os estoques de cafés certificados na ICE Futures subiram hoje 597 sacas. Estão em 841.770 sacas. Há um ano eram de 815.716 sacas, subindo nesse período 26.054 sacas. Somaram queda na semana passada de 24.248 sacas. Subiram na semana anterior à passada 22.276 sacas. No mês de junho caíram 47.217 sacas. No mês de maio somaram alta de 74.722 sacas. No mês de abril subiram 43.192 sacas. No mês de março recuaram 35.112 sacas, e em fevereiro caíram 61.994 sacas. No mês de janeiro a queda foi de 112.385 sacas. Em 2025, até a última sexta-feira, dia 27, os estoques certificados pela ICE Futures US, acumulam queda de 135.648 sacas.
O dólar subiu 0,50% frente ao real, fechando o dia a R$ 5,4610. Ontem caiu 0,89%. Encerrou a sexta-feira passada a R$ 5,4830 e a sexta-feira anterior à passada a R$ 5,5210.
Em reais por saca, os contratos para setembro próximo na ICE Futures US, fecharam valendo R$ 2.108,99. Ontem encerraram o dia a R$ 2.157,15. Terminaram a última sexta-feira valendo R$ 2.203,07 e a sexta-feira anterior à passada a R$ 2.302,53.
As fortes e repentinas oscilações nas bolsas de Nova Iorque e Londres continuam dificultando o fechamento de negócios no mercado físico brasileiro, com poucos produtores e compradores dispostos a fechar negócios. Mas, nas últimas semanas, aos poucos, vem crescendo o número de negócios fechados com lotes da nova safra 2025/2026. Há interesse comprador para todos os padrões de café. Os trabalhos de colheita do arábica continuam com bom ritmo. As vendas de conilon estão mais avançadas, com volume bem maior de negócios fechados. Lotes de arábica da safra 2024/2025 ainda em mãos de produtores são poucos, em volume historicamente baixos.
Uma frente fria está avançando pela costa do Brasil e espalha instabilidade sobre partes do centro sul do país. Até esta terça[1]feira o tempo permanece úmido e com possibilidade de pancadas de chuva entre o interior de São Paulo e leste do Sudeste. Porém, na maior parte das áreas produtoras de café do interior do Sudeste o sistema não deve chegar com potencial para ocorrência de chuva significativas. Sobre áreas da Alta Mogiana paulista e interior de Minas Gerais há expectativa apenas para variação de nebulosidade neste começo de semana e as temperaturas seguem mais amenas. Apesar da atuação de uma nova onda de frio sobre as áreas mais ao sul do País, nas áreas produtoras de café não há previsão para grandes oscilações de temperatura. As madrugadas vão continuar frias, mas sem ocorrência de extremos com risco de geadas. Enquanto isso, as máximas tendem a ficar em elevação na maior parte do interior do Sudeste e mais amenas entre o Paraná, São Paulo e extremo sul de Minas Gerais. Na segunda metade da semana, a frente fria, que vai avançar mais afastada da costa, deve contribuir para a instalação de instabilidades mais intensas entre o Espírito Santo e o sul da Bahia, onde estão previstos episódios de chuva que podem ocorrer até com moderada intensidade em áreas produtoras de café e podem impactar atividades no campo. Algumas pancadas mais isoladas e com baixos acumulados podem atingir também áreas da faixa leste de Minas Gerais, incluindo a zona da Mata (CLIMATEMPO).