Os preços do café robusta se consolidaram mais altos no fechamento da sessão desta sexta-feira (03), após dias de quedas, com Londres buscando então uma nova posição no mercado futuro. Devido feriado de 4 de julho (Independência dos EUA), hoje não houve movimentação na bolsa de NY, que deve voltar operar normalmente na próxima segunda-feira (07).
Segundo informações da Hedgepoint Global Markets, o fluxo do robusta brasileiro, juntamente com a variedade da Indonésia e Uganda, está pressionando o mercado para baixo e também pode refletir nos preços do arábica nas próximas semanas. Por outro lado, no médio prazo, os preços ainda podem ter oscilação, já que o inverno está apenas começando no Hemisfério Sul, e a possibilidade de novas frentes frias e risco de geadas provavelmente manterá os agentes em alerta.
Relatório do Itaú BBA aponta que até o início de julho, cerca de 60% da safra brasileira havia sido colhida, de modo que ainda não se conhece com exatidão a qualidade e o rendimento da safra. Com relação ao rendimento, as percepções dos agentes parecem melhores do que o esperado no início do ano, embora não seja unânime, isso no caso do arábica, pois para o robusta o rendimento está dentro da normalidade.
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O robusta encerra o dia com ganho de US$ 50 nos contratos de julho/25 e setembro/25 negociado por US$ 3,970/tonelada e US$ 3,677/tonelada, e um aumento de US$ 46 no valor de R$ 3,615/tonelada no de novembro/25.
Por conta da não movimentação na bolsa de NY, hoje o mercado físico brasileiro encerra o pregão sem variações nas áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas.