Os preços do café seguem voláteis, e trabalhavam em campo misto nas bolsas internacionais na manhã desta quarta-feira (10).
Segundo informações do portal internacional Bloomberg, o prêmio do café arábica sobre o café robusta subiu para níveis vistos pela última vez em 2011, devido a preocupações com a escassez de grãos de alta qualidade.
A incerteza tarifária constante também afeta o mercado de café. Relatório divulgado nesta terça-feira (09) pelo Cecafé aponta que o Brasil exportou 3,1 milhões de sacas de café no mês de agosto, registrando uma queda de 17,5% ante agosto de 2024. No acumulado entre janeiro e o fim de agosto deste ano, o total embarcado foi de 25,323 milhões de sacas, recuando 20,9% na comparação com o volume exportado ao exterior no mesmo período do ano passado.
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Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que o padrão climático continua imprevisível no Brasil, com secas, chuvas irregulares e frentes frias que trouxeram neste inverno geadas e queda de granizo em cafezais das principais regiões produtoras, afastando assim a possibilidade de uma safra recorde em 2026. Além disso, os estoques seguem em níveis historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores.
Perto das 9h10 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 480 pontos no valor de 393,00 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 480 pontos negociado por 386,60 cents/lbp no de dezembro/25, e um ganho de 465 pontos no valor de 373,35 cents/lbp no de março/26.
O robusta registrava queda de US$ 59 no valor de US$ 4,587/tonelada no contrato de setembro/25, um aumento de US$ 77 no valor de US$ 4,448/tonelada no de novembro/25, e um avanço de US$ 75 cotado por US$ 4,382/tonelada no de janeiro/26.