Os preços do café trabalhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta quinta-feira (10).
Por enquanto, o mercado mantém os fundamentos, e não reagiu ao anúncio da taxação de 50% sobre o Brasil feita nesta quarta-feira (09) pelo presidente dos EUA, Donald Trump. A expectativa de uma maior oferta maior de café neste segundo semestre, com a entrada da nova safra do Brasil segue levando fundos e especuladores a derrubarem com força as cotações futuras.
De acordo com bolatim do Escritório Carvalhaes, a colheita da nova safra brasileira de 2025/2026 avança em bom ritmo, e os primeiros números vão confirmando as previsões de agrônomos e cafeicultores: Uma safra maior para o conilon, quando comparada à de 2024, e uma menor de arábica. Até agora, o benefício da nova safra de arábica está confirmando uma quebra acima da usual,e com nos estoques de passagem praticamente zerados, vai se desenhando um quadro de muito aperto a partir dos primeiros meses de 2026.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 155 pontos no valor de 285,85 cents/lbp no vencimento de julho/25, um aumento de 95 pontos no valor de 285,00 cents/lbp no de setembro/25, e uma valorização de 10 pontos cotado por 279,15 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava baixa de US$ 122 no valor de US$ 3,650/tonelada no contrato de julho/25, uma perda de US$ 119 no valor de US$ 3,351/tonelada no de setembro/25, e um recuo de US$ 111 negociado por US$ 3,299/tonelada no de novembro/25.