Os preços do café fecham a sessão desta quainta-feira (03) em lados opostos nas bolsas internacionais. Em NY, o arábica mantém as quedas dos últimos dias, enquanto em Londres o robusta se consolidou com ganhos moderados nos futuros mais próximos.
Segundo o diretor comercial da Eisa, Carlos Alberto Santana, o avanço da colheita de safra/25 muito boa no Brasil, e vendas aceleradas por produtores, em momento de menor demanda sazonal nos países do Hemisfério Norte, estão colaborando para pressionar os preços futuros no mercado global.
Relatório da StoneX aponta que com o avanço da colheita brasileira, há um alivio imediato na oferta de café no curto e médio prazo, apesar da redução significativa na produção de arábica, essa perda será compensada por um aumento considerável na produção de robusta.
O head de café da Datagro, Orlando Editore, reforça que apesar das constantes quedas e fortes oscilações, os preços seguem remuneradores aos produtores.
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Em NY, o arábica fecha com baixa de 530 pontos no valor de 292,65 cents/lbp no vencimento de julho/25, um recuo de 160 pontos negociado por 289,60 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 120 pontos no valor de 284,15 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registra o aumento de US$ 44 no valor de US$ 3,920/tonelada no contrato de
julho/25, um ganho de US$ 25 no valor de US$ 3,627/tonelada no de setembro/25, e um avanço de US$ 18 cotado por US$ 3,569/tonelada no de novembro/25.
Mercado Interno
Nas áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas, o Café Arábica Tipo 6 encerra com baixa de 7,61% no valor de R$ 1.700,00/saca em Poços de Caldas/MG, um recuo 2,86% em Maringá/PR no valor de R$ 1.700,00/saca, e um ganho de 1,12% em Franca/SP no valor de R$ 1.800,00/saca. Já o Cereja Descascado registra baixa de 6,54% em Poços de Caldas/MG negociado por R$ 2.000,00/saca, e uma queda de 0,54% em Guaxupé/MG no valor de R$ 1.833,00/saca.
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